O projeto Copérnico, para o qual a União Europeia e a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) têm agendado m financiamento de cerca de 8,4 bilhões de euros até 2020, é descrito pela ESA como o programa mais ambicioso de observação da Terra até o momento.

O Copérnico foi concebido para fornecer dados que possam ajudar os formuladores de políticas a elaborar leis ambientais ou reagir a situações de emergência, tais como desastres naturais ou crises humanitárias.

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O lançamento do projeto tornou-SE particularmente urgente depois que a Europa perdeu o contato com seu satélite Envisat de observação da Terra, em 2012, após dez anos de operações.

“O grande avanço é que agora podemos cobrir todos os lugares da Terra em cada três a seis dias”, disse o diretor do programa de Observação da Terra da ESA, Volker Liebig, antes do lançamento.

“Isso costumava levar muito mais tempo com o Envisat. Se quiser usar imagens para apoio à gestão de desastres ou para encontrar um avião, então precisamos que as imagens sejam as mais recentes.”

“O Sentinela-1A inicia um novo capítulo do Copérnico, a segunda iniciativa emblemática da União Europeia depois do sistema de posicionamento por satélite Galileu,” sublinhou Jean-Jacques Dordain, director-geral da ESA, citado no comunicado. “O programa Copérnico irá fornecer aos europeus o mais ambicioso serviço do mundo em matéria de aplicações de ambiente e segurança”, acrescentou.

“O lançamento do primeiro satélite Sentinela-1 marca o início de uma mudança de filosofia nos nossos programas de observação da Terra” referiu por sua vez Volker Liebig, director dos Programas de Observação da Terra da ESA. “Em meteorologia, os satélites têm-nos fornecido dados fiáveis para previsões meteorológicas nos últimos 35 anos. Com o programa Copérnico, teremos agora uma fonte de informação semelhante para os serviços ambientais, bem como para aplicações no domínio da gestão das aplicações de segurança e de catástrofes.”

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