Portugal desceu dez lugares no desempenho contra as alterações climáticas, passando a ocupar a 19.ª posição entre os 58 países mais industrializados.
O professor do Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade da Universidade Nova de Lisboa apontou, ainda, como razões da queda o uso de “bastante carvão na produção de eletricidade” e o facto de Portugal ter tido, em 2013, “um abrandamento significativo” no uso de energias renováveis ainda que o país tenha tido uma melhoria no peso que as renováveis têm na energia primária.
Por outro lado, Portugal foi penalizado em termos de eficiência energética porque o produto interno bruto “até chegou a diminuir aquando da recessão económica”, mas a quantidade de energia utilizada não diminuiu ao mesmo ritmo, ou seja, não houve “ganhos de eficiência”.
Ainda que o país tenha melhorado na avaliação à política climática nacional graças ao recente Quadro Estratégico aprovado e ao Plano Nacional para as Alterações Climáticas, Portugal sai penalizado à escala internacional pelos atrasos na formalização do Fundo Verde do Clima.