Em Paris, onde vai decorrer a cimeira do clima, estão interditas grandes manifestações devido aos atentados de 13 de novembro, porém os ativistas encontraram alternativas para se expressar.
Iniciativa decorreu, em simultâneo, em mais de duas mil cidades de todo o mundo.
A concentração de Lisboa, com réplicas nas cidades do Porto e Faro, foi o espelho da grande manifestação que hoje se realizou em Nova Iorque, que contou com a presença da associação portuguesa Quercus, e teve como objetivo lembrar os chefes de Estado e de Governo de mais de 120 países que as mudanças climáticas são um problema global.
Depois de anos de negociações e hesitações, um acordo histórico para conter o aquecimento global foi aprovado neste sábado em Paris. Representantes de 195 países disseram “sim” a um novo tratado internacional, que envolverá todas as nações num esforço colectivo para tentar conter a subida da temperatura do planeta a 1,5ºC.
Se as promessas forem cumpridas, algures na segunda metade deste século o mundo terá praticamente abandonado os combustíveis fósseis e as emissões que restarem de gases com efeito de estufa serão anuladas pela sua absorção por florestas ou pela sua captura e armazenamento.
A base do acordo são planos nacionais, a apresentar a cada cinco anos por todos os países, contendo a sua contribuição para a luta contra o aquecimento global. É uma abordagem duplamente diferente da que havia até agora na diplomacia climática. Não há metas impostas aos países, são eles que decidem o que fazer. E todos têm de participar, e não apenas os países desenvolvidos, embora estes tenham de liderar os esforços na redução de emissões de gases com efeito de estufa. Fonte: Público